sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

ANJO CAÍDO


Seria eu, um anjo caído, de suas mãos?
Desencontrada de minha tola sacralidade,
que deixei esquecida,
para morrer em minha falta de razão?

Experimentando todas as vaidades mortais,
sem medo da culpa, da punição,
dos julgamentos morais.

Para viver um instante em teus braços
os restos de uma eternidade fugaz,
que se vai com o tempo
sem deixar nada para trás...

Gleice Solozabal.