Há uma tristeza,
que vejo em mim habitar,
persistente,
se escondendo, as vezes,
no silencio dos meus lábios
ao mesmo tempo em que se revela,
sem pudor, nas frestas do meu olhar.
E nos meus olhos vem dançar,
em tênues oscilações,
me arrastando e me trazendo
como as ondas de um revolto mar.
Acabo me perdendo,
não sei se sou triste ou se é
apenas um momento em que
parei para pensar...
Na distancia que sinto
em perceber
que não pertenço a nenhum lugar.
Gleice Solozabal.