Abelardo e Heloísa.
Romeu e Julieta.
Tristão e Isolda.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Verso
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Incansável procura.
Vejo apenas a noite
em meus olhos aflitos,
sem descanso a te procurar,
vagando atormentados
como as velhas almas no mar.
Te encontro às vezes
em meus sonhos, tão perdido
como os meus olhos a te buscar
nas sombras escuras
do meu incansável vagar.
Onde o teu corpo está?
se em meus sonhos
vejo apenas a tua alma
tão triste se desfazendo
em névoa entre as espumas do mar.
Perdido como o meu coração
que jamais irá deixar
de sonhar em ti encontrar.
Gleice Almeida Solozabal.
Rosa vermelha
Um olhar distante
Se olhares para mim,
vendo-me com uns olhos longe
não digas que estou triste
Se pensar é tristeza,
prefiro viver assim...
pensando.
Não pesas que eu emerja
pois prefiro ficar aqui...
dentro
Construindo um mundo
que sempre foi meu
no qual posso imaginar
a minha alma em varias formas.
Para que a imagem e o sonho
se transfigurem em palavras vivas
que muito mais que lidas
desejo profundamente
que sejam sentidas...
Gleice Almeida Solozabal.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Miragem
Um dia eu quis te ver
e os meus sonhos se transformaram
nas gotas de orvalho
que a noite deixou-se converter.
Queria tanto te ver
mas os meus devaneios
se desfizeram em minhas mãos
Meu olhar vagou disperso
num caminho infindo
nas trilhas do teu coração.
Quando te vi, o tempo parou
e o meu sentimento
escorreu da minha ferida.
Estavam diante de mim
tudo aquilo que eu guardei
como um jardim morto,
oculto em meu segredo.
Não havia nada mais para oferecer
E esperava e esperei
por toda a minha vida,
mas no momento exato,
quando te vi, não sabia o que fazer.
E naquele mesmo instante
tudo ia e voltava
como as ondas do mar.
Estava escuro não te via mais...
Voltei para as minhas flores negras
para a minha boca seca
esperando um beijo teu.
Gleice Almeida Solozabal.
Rosa Branca
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Outra visão noturna
Desilusão
Sinto meu peito rasgado.
e todo o sangue da minha alma
dele, sendo derramado.
Vejo os seus rastros
pelos caminhos que deixei,
tortuosos,
todos os meus passos.
Ouço a musica perdida
que vem dos meu ouvidos
e para eles retorna
anunciando todo o desvanecer da mina vida.
Sei que não pode haver mais
um mundo que domine o outro,
a alma não poderá ser, mais,
maior que o corpo.
Tenho que confiná-la
ao seu próprio lugar
deixá-la morrer em meu corpo
até perceber
que a realidade
não é lugar pra sonhar.
Gleice Almeida Solozabal.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Desencanto.
O verdadeiro amor parece se conceber em sua forma mais pura,
apenas em nossos pensamentos.
A perfeição dura apenas alguns momentos
até que a realidade se descarna
Transformando-se nos ossos da nossa existência.
Nos tornamos anjos caídos
de nossos próprios sonhos
perdidos nesse mundo
onde há mais desencantos do que encanto.
Gleice Almeida Solozabal.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Pensamento
Nas lendas deste teu beijo
Adormeço no pensamento
esquecendo o sofrimento
tão pesado em meu peito.
Nos castelos de areia da memória
sonho-te como a doce miragem
perdida num espelho sem imagem
tecendo o tempo na minha história .
És escultura inanimada de Adão
que vaga sem rir e sem chorar
pois é obra do meu mais puro pensar
e motivo de toda a minha solidão.
Queria que abrisse os olhos
tão frios...
para ver
quem esculpiu a tua face.
Gleice Almeida Solozabal.
Orgulho
Palavras no espelho
A palavra esculpiu a rosa no espelho
imagem profunda de uns olhos
que brilham como a luz do Caçador
Olhos de pérola que choram
a letra e o som
dançando na música suave
que a própria alma compôs.
Destilando neste espelho
a ilusão em forma de poesia
Enquanto o pensamento divaga
no reflexo de um rosto
à procura da outra imagem.
Gleice Almeida Solozabal.
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