domingo, 7 de fevereiro de 2010

Desilusão


Sinto meu peito rasgado.
e todo o sangue da minha alma
dele, sendo derramado.

Vejo os seus rastros
pelos caminhos que deixei,
tortuosos,
todos os meus passos.

Ouço a musica perdida
que vem dos meu ouvidos
e para eles retorna
anunciando todo o desvanecer da mina vida.

Sei que não pode haver mais
um mundo que domine o outro,
a alma não poderá ser, mais,
maior que o corpo.

Tenho que confiná-la
ao seu próprio lugar
deixá-la morrer em meu corpo
até perceber
que a realidade
não é lugar pra sonhar.





Gleice Almeida Solozabal.

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