domingo, 12 de setembro de 2010

Finitude...





Não sei dizer ao certo
o quanto amo você.

Mas sei que não queria
que fosse tanto assim.

Talvez, pelo bobo medo
de te perder...

Em algum momento
da minha vida.

Não quero pensar nisso agora
quero apenas viver
o que há de melhor em mim
em você...

E esquecer que tudo acaba
um dia com a chegada da morte
ou no meio da vida...

E espero profundamente
que não seja por este.

Gleice Solozabal

Um comentário:

  1. Lindo poema. Talvez precisássemos pensar, como diz uma música Forever, de Jon Secada: forever is as long as its lasts, algo como: para sempre é enquanto dure. Vinícius de Moraes disse: que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure. Mas quem ou quantos de nós pode sentir o amor desta forma?! Há um grande paradoxo em amar, por que amar é dor. Mas, como diz seu belo poema, querer, nós não queríamos amar tanto assim, mas quem pode não amar?
    Um abraço,
    Marcelo

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